Este trabalho tem como objeto a educação do trabalhador nos ervais de Mato Grosso, no período correspondente aos anos de 1870-1930. O objetivo principal é compreender de que forma os ervateiros se educavam em seu trabalho. Parte-se do pressuposto que nesse trabalho havia uma ação educativa. Compõe-se de duas partes. A parte I, trata de uma revisão da historiografia regional, procurando captar a concepção de história, trabalho e cultura através de uma análise crítica que articula a relação entre singular e universal. Nos capítulos primeiro e segundo, descrevemos as principais obras que abordam esse trabalhador, ressaltando divergências encontradas, ponto de partida para a crítica, construída com base nas investigações realizadas na segunda parte do trabalho. O primeiro capítulo da segunda parte trata da educação do trabalhador ervateiro.A partir do conceito do trabalho como princípio educativo, tenta-se compreender como se dava a educação desse trabalhador. No capítulo segundo, caracterizamos o processo de ocupação na fronteira, bem como o de formação de uma classe de proletários que vinha atender às necessidades de mão-de-obra do mate. No terceiro e último capítulo, buscamos alguns antecedentes históricos que provocaram a exploração da erva-mate em Mato Grosso, procurando evidenciar que por trás desse movimento existia uma nova composição do capital.
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