quarta-feira, 9 de maio de 2012

Resenha do livro: A Companhia Mate Larangeira e a ocupação das terras do sul de Mato Grosso - 1880-1940 - Odalea Deniz Bianchini

Excelente livro. Relata a ocupação da terra do então Sul do Mato Grosso, pela Companhia Mate Larangeira. Leitura agradável e de fácil assimilação. Sugiro a aquisição e leitura do mesmo.
Link para o artigo:
http://www.4shared.com/office/zfwNNsYu/Resenha_de_Paulo_Avelino__A_Co.html

SELVA TRÁGICA: imposições e resistências - Fábio Luiz de Arruda Herrig

O presente artigo faz uma análise dos pontos históricos da obra Selva Trágica: a gesta no sulestematogrossense, de Hernani Donato. Esta historicidade buscada na literatura se refere às imposições feitas à cultura dos trabalhadores da Companhia Matte Larangeira e, respectivamente, as formas de resistências criadas por estes para manter os elementos constitutivos de sua cultura. De forma geral, portanto, o trabalho se debruça, em termos de tempo, sobre o período que corresponde ao início do século XX e em termos de espaço, ao cone sul do atual estado de Mato Grosso do Sul.
Link:
http://www.4shared.com/office/3TgcgdPC/SELVA_TRGICA_-__imposies_e_res.html

OS GUARANI E A ERVA MATE - Eva Maria Luiz Ferreira - Antonio Brand

As populações indígenas kaiowá e guarani passam, atualmente, por inúmeros problemas, resultantes de um processo histórico de perda territorial para as frentes de colonização e consequente confinamento geográfico e sócio-cultural. Sua história vem marcada por processos de negociação, troca e, por vezes de confronto com as diversas frentes de expansão econômica que adentraram no território indígena desde o período pós-guerra do Paraguai. A primeira dessas frentes e que deixou marcas profundas na vida dessa população indígena foi a que se voltou para a exploração da erva-mate nativa, através da Companhia Mate Larangeira.
Link:
http://www.4shared.com/office/OOrPG2ct/Os_Guarani_e_a_erva_mate_-_Eva.html

O PROCESSO EDUCATIVO DOS TRABALHADORES DA ERVA-MATE NA OBRA DO MEMORIALISTA DA FRONTEIRA - HÉLIO SEREJO - ALICE FELISBERTO DA SILVA

No presente estudo o foco é a obra do memorialista Hélio Serejo intitulada ―Caraí, na qual se buscam identificar o homem e a educação na fronteira de Mato Grosso com o Paraguai no Ciclo da Erva-Mate (1883-1947). São extraídos das memórias do autor elementos que possibilitem a compreensão das relações sociais desenvolvidas na fronteira, a fim de elucidar o processo educativo e a constituição da subjetividade do grupo de trabalhadores dos ervais. A fundamentação teórica tem uma perspectiva histórica e interlocução com autores marxistas. Do ponto de vista metodológico, realizou-se uma investigação com dados qualitativos, por meio da análise de conteúdo. O estudo revelou que a educação à qual os trabalhadores aqui referidos tiveram acesso foi a não-formal – realizada na escola do trabalho – e a informal – desenvolvida nas trocas culturais ali estabelecidas. O acesso à educação escolarizada não foi efetivado. Os aspectos que Hélio Serejo permite abordar referentes às relações sociais são: 1) as relações de trabalho; 2) o movimento migratório dos trabalhadores paraguaios; e 3) a ascensão, estagnação e declínio da empresa ervateira. A análise possibilitou identificar que a educação constitui a subjetividade e é, também, constituída por ela. A trajetória singular do grupo de trabalhadores paraguaios também teve implicações para sua educação que, sendo um processo determinado por condições universais, também se constitui e se manifesta de formas singulares.
Link:
http://www.4shared.com/office/7QHB0Apy/O_processo_educativo_dos_traba.html

O BALAIO DO BUGRE SEREJO: HISTÓRIA, MEMÓRIA E LINGUAGEM -Ana Ap. Arguelho de SOUZA


O artigo trata da produção do escritor sul-mato-grossense Hélio Serejo, sem dúvida, o mais fecundo memorialista de uma vasta região de fronteira do oeste brasileiro. Serejo legou à posteridade um patrimônio cultural depositado em mais de 60 livros que mapeiam trabalho ervateiro, costumes, alimentação, mitos, lendas, medicina natural, festas, com o recurso de um trilinguismo que compõe a expressão mais genuína do falar e viver fronteiriços. Registra uma época (século XIX e início do XX) em que a extração da erva-mate foi o motor econômico que colocou essa região nos trilhos civilizatórios. Para fins deste trabalho, foram selecionadas três obras do autor que, juntas, constituem uma espécie de síntese da sua obra. No plano da linguagem e com o concurso da memória, o objetivo segue na direção de apreender como se realiza o movimento dos homens, no fazer sua história, na região que separa Brasil e Paraguai, no oeste brasileiro.
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http://www.4shared.com/office/TnS67j3j/O_balaio_do_bugre_Serejo_-_His.html

Erva-mate Sistema de produção e processamento industrial - Omar Daniel


A erva-mate é uma planta nativa do Brasil e Paraguai, produtora de folhas multiuso. Delas, além do consumo praticamente in natura como chimarrão e tereré, também são extraídos vários produtos utilizados na indústria alimentícia e química. Na forma de chimarrão e tereré, o consumo da erva-mate tem aumentado muito nos últimos anos, especialmente em função da entrada dos jovens no rol dos usuários destes produtos. Como chás de mate, já tradicionais no mercado do sudeste e sul do Brasil, a erva-mate tem atingido novas fronteiras, como os EUA, Europa e Oriente Médio. ... No Brasil, 90% da erva-mate produzida é proveniente de árvores nativas. Em geral estas colheitas são mal conduzidas, sem a aplicação de técnicas de poda e de recuperação adequadas, resultando em decadência dos ervais e, em muitos casos na morte da maioria das plantas. Nos plantios de erva-mate também se percebe o empirismo como prática geral de trabalho. Aperfeiçoamentos na produção de mudas por sementes ou por propagação vegetativa, no plantio, no manejo da cultura, nas técnicas de poda, na adubação, na colheita e no processamento, podem acarretar alterações positivas na produtividade e consequentemente na redução dos custos, além da melhoria da qualidade do produto final. ... Este livro tem como objetivo principal, reunir em uma única fonte de informação, a maioria dos resultados de pesquisa e experiência prática de técnicos e pesquisadores, no Brasil e no exterior, a respeito da cultura da erva-mate. Embora sem grande detalhamento, neste trabalho ousou-se também tratar do processamento da erva-mate no que se refere aos principais produtos utilizados na América do Sul, o chimarrão e o tereré.
Link para o livro completo:

CAMINHOS DA ERVA MATE: A MONTAGEM DA REDE DE TRANSPORTES ASSOCIADA À ECONOMIA ERVATEIRA SUL-MATO-GROSSENSE - 1882 -1902 - PAULO ROBERTO CIMÓ QUEIROZ


Com o final da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1870) e a consolidação da abertura do rio Paraguai à livre navegação brasileira, tomou impulso o aproveitamento econômico dos bosques nativos de erva mate (Ilex paraquariensis) existentes no extremo sul da então província brasileira de Mato Grosso. Atribui-se ao empresário Tomás Laranjeira, que logrou praticamente monopolizar os ervais sul-mato-grossenses, a montagem de uma complexa estrutura de transporte da erva, que se estendia por territórios do Brasil e do Paraguai rumo à Argentina, o principal e quase único mercado consumidor. A empresa de Laranjeira foi sucedida, desde 1891 e até 1902, pela sociedade anônima Companhia Mate Laranjeira (CML), que manteve e ampliou, com algumas notáveis modificações, a estrutura de transportes herdada do período anterior. O presente trabalho, baseado principalmente em documentos da CML, busca situar a montagem dessa rede de transportes no contexto dos diversos interesses que cercavam o empreendimento, especialmente aqueles do Banco Rio e Mato Grosso, controlador da CML, e do governo mato-grossense.
Link:
http://www.4shared.com/office/t6LFjAqn/CAMINHOS_DA_ERVA_MATE_A_MONTAG.html

A EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NOS ERVAIS DE MATO GROSSO - (1870 –1930) - CARLA VILLAMAINA CENTENO

Este trabalho tem como objeto a educação do trabalhador nos ervais de Mato Grosso, no período correspondente aos anos de 1870-1930. O objetivo principal é compreender de que forma os ervateiros se educavam em seu trabalho. Parte-se do pressuposto que nesse trabalho havia uma ação educativa.  Compõe-se de duas partes. A parte I, trata de uma revisão da historiografia regional, procurando captar a concepção de história, trabalho e cultura através de uma análise crítica que articula a relação entre singular e universal. Nos capítulos primeiro e segundo, descrevemos as principais obras que abordam esse trabalhador, ressaltando divergências encontradas, ponto de partida  para a crítica, construída com base nas investigações realizadas na  segunda parte do trabalho. O primeiro capítulo da segunda parte trata  da educação do trabalhador ervateiro.A partir do conceito do trabalho como princípio educativo, tenta-se compreender como se dava a educação desse trabalhador. No capítulo segundo, caracterizamos o processo de ocupação na fronteira, bem como o de formação de uma classe de proletários que vinha atender às necessidades de mão-de-obra do mate. No terceiro e último capítulo, buscamos alguns antecedentes históricos que provocaram a exploração da erva-mate em Mato Grosso, procurando evidenciar que por trás desse movimento existia uma nova composição do capital.
Link:
http://www.4shared.com/office/anLiZak4/a_educao_do_trabalhador_nos_er.html

Decretos de concessão dos ervais do SMT para Mate Larangeira


Em 1882, Thomaz Laranjeira conseguiu o monopólio de extração da erva mate através de uma concessão de dez anos em uma extensa região. Sozinho, porém não conseguiria tocar tamanho empreendimento. Necessitava dos trabalhadores paraguaios acostumados às penúrias da extração ervateira. A exploração da área foi efetuada através da criação de uma empresa, a Companhia Matte Laranjeira, que atuou na região no período de 1890 a 1940, como arrendatário de terras devolutas que continham os ervais nativos.
Abaixo o link para os decretos 8799 e 9692, concedendo autorização para Thomaz Larangeira realizar a exploração dos ervais do então Sul do Mato Grosso.
Link:
http://www.4shared.com/office/JNMmpT7-/Decretos_concesso_ervais_para_.html

segunda-feira, 7 de maio de 2012

TRANSPORTES E FORMAÇÃO REGIONAL: contribuições à história do transporte no Brasil (Alcides Goularti Filho e Paulo Roberto Cimó Queiroz - orgs.)



TRANSPORTES E FORMAÇÃO REGIONAL: contribuições à história do transporte no Brasil (Alcides Goularti Filho e Paulo Roberto Cimó Queiroz - orgs.)

TRANSPORTES E FORMAÇÃO REGIONAL: contribuições à história do transporte no Brasil (Alcides Goularti Filho e Paulo Roberto Cimó Queiroz - orgs.)

A história dos transportes no Brasil é um tema relevante em termos não apenas acadêmicos como também políticos. Vivemos um momento em que se discute no Brasil a implantação ou ampliação de diversas rotas e eixos viários – caso, por exemplo, das ferrovias Transnordestina, Norte-Sul e Ferroeste, das hidrovias Tietê-Paraná e Paraná-Paraguai e outras. Os autores reunidos nesta coletânea oferecem uma contribuição à problemática da integração de mercados regionais, encarada pela óptica da História Econômica e levando em conta também, entre outros aspectos, os importantes contornos políticos das diversas experiências e tentativas de integração – contornos esses associados, por exemplo, às ideias de “ocupação” e controle dos ditos “sertões interiores” do país.

Sobre os organizadores:
Paulo Roberto Cimó Queiroz: licenciado em História pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso, de Campo Grande; especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; mestre em História pela UNESP/Assis e doutor em História Econômica pela USP. Desde janeiro de 2006 está vinculado à Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), onde trabalha nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em História (mestrado e doutorado) e coordena o Centro de Documentação Regional, da Faculdade de Ciências Humanas. Publicou 2 livros, vários capítulos e diversos artigos em periódicos científicos nacionais e estrangeiros.
Alcides Goularti Filho: graduado em Economia pela Universidade do Sul de Santa Catarina; mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutor em Economia pela Universidade Estadual de Campinas. É professor do curso de Economia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) desde 1994. Pesquisador Produtividade do CNPq. Atualmente desenvolve projetos de pesquisa nos seguintes temas: transportes e formação regional, complexo ervateiro, marinha mercante, construção naval e SUDESUL. Publicou 2 livros – com destaque para Formação Econômica de Santa Catarina – e organizou outros 3.
Link para baixar o livro completo em PDF.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Lutas e Resistências ao dominio da Mate Larangeira - Gillen,Isabel Cristina Martins

Palco de lendas e histórias, o sertão de Mato Grosso foi caracterizado no inicio do século por viajantes e literatos como paradisíaco. Em um quadro imaginário de sertão, estuda-se as relações de poder, engendradas pela Companhia Mate Larangeira, na região sul, fronteira com o Paraguay.
Link:
http://www.4shared.com/office/Cd4IgJWC/Lutas_e_Resistncias_ao_dominio.html
Decretos de concessão dos ervais do então sul do Mato Grosso à Thomaz Larangeira - 1882 - 1886
Link:
http://www.4shared.com/office/iOmqS4B2/Decretos_-_Mate_Larangeira_-_1.html

A elaboração de Selva Trágica, de Hernâni Donato - Prof. Dr. Jérri Roberto Marin


Link:

A educação do trabalhador nos ervais de mato grosso - 1870-1930 - Carla Villamaina Centeno



Este trabalho tem como objeto a educação do trabalhador nos ervais de Mato Grosso,
no período correspondente aos anos de 1870-1930. O objetivo principal é
compreender de que forma os ervateiros se educavam em seu trabalho. Parte-se do
pressuposto que nesse trabalho havia uma ação educativa.
Link:
http://www.4shared.com/office/anLiZak4/A_educao_do_trabalhador_nos_er.html