sexta-feira, 30 de março de 2012

VIAS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO NO SUL DO MATO GROSSO COLONIAL: PROJETOS E REALIDADES - PAULO ROBERTO CIMÓ QUEIROZ


O território atualmente correspondente ao Estado de Mato Grosso do Sul emergiu para a história da América portuguesa no início do século XVII, quando os grupos indígenas que o habitavam passaram a ser alvo das incursões escravizadoras efetuadas por moradores do planalto paulista, na então capitania de São Vicente. À atividade preadora desses bandeirantes associa-se, já no início do século XVIII, a ocorrência de um importante evento: a casual descoberta, em 1719, de ricas jazidas de ouro de aluvião nas imediações do local onde depois surgiria a cidade de Cuiabá (já no território do atual Estado de Mato Grosso). Tal descoberta acarretou notáveis mudanças na história de toda essa região, pois somente a partir dela teriam início o povoamento luso-brasileiro e o efetivo interesse do governo português pela posse do território. -
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VIAS DE COMUNICAÇÃO E ARTICULAÇÕES ECONÔMICAS DO ANTIGO SUL DE MATO GROSSO (SÉCULOS XIX E XX): NOTAS PARA DISCUSSÃO - PAULO ROBERTO CIMÓ QUEIROZ

Este trabalho tem como principal objetivo esboçar, em linhas gerais, um painel das articulações econômicas do antigo sul de Mato Grosso, nos séculos XIX e XX. O fio condutor da análise é a tentativa de evidenciar que: 1) desde que emergiram, no antigo sul de Mato Grosso, atividades mercantis mais duradouras, na primeira metade do século XIX, a economia dessa região tendeu a orientar-se para os circuitos do sudeste brasileiro; 2) entretanto, pela condição fronteiriça e pela especificidade dos recursos naturais da região, bem como pela peculiar disposição de sua rede hidrográfica, a integração com o sudeste pôde ser desafiada por uma outra alternativa: a vinculação direta com outros mercados, mediante o trânsito pelos rios Paraguai e Paraná e pelo estuário do Prata;
3) no curso desse “desafio”, iniciado em meados do século XIX, a economia sul-mato-grossense se repartiu entre as atrações “de leste”, crescentemente preponderantes, e as “do sul”, que se apresentariam bastante enfraquecidas já na primeira metade do século XX.
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UMA ESQUINA NOS CONFINS DO BRASIL: O SUL DO MATO GROSSO COLONIAL E SUAS VIAS DE COMUNICAÇÃO (PROJETOS E REALIDADES) - PAULO ROBERTO CIMÓ QUEIROZ

Este trabalho sugere que o caráter essencialmente fluvial, assumido pelas expedições conhecidas como monções, teria decorrido da relativa desimportância do comércio direto entre as antigas capitanias de São Paulo e Mato Grosso. Sugere também que, dado esse contexto, a constituição de um pólo de extração aurífera em Cuiabá não chegou a produzir efeitos dinamizadores sobre a economia da porção sul da então capitania de Mato Grosso. Desse modo, as tentativas de estabelecimento de atividades produtivas nessa porção tenderiam a vincular-se sobretudo a projetos estatais, os quais visavam aproveitar a peculiar configuração geográfica da região com vistas tanto à defesa do território quanto ao comércio com os vizinhos.
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http://www.4shared.com/office/nK9JudUH/Uma_esquina_nos_confins_do_Bra.html

O DESAFIO DO ESPAÇO PLATINO ÀS TENDÊNCIAS DE INTEGRAÇÃO DO ANTIGO SUL DE MATO GROSSO AO MERCADO NACIONAL BRASILEIRO: um hiato em dois tempos - Paulo Roberto Cimó Queiroz

O espaço correspondente ao atual estado brasileiro de Mato Grosso do Sul foi incorporado no século XVI aos circuitos do Paraguai colonial, mas já no século XVII, no contexto que S. B. de Holanda denomina refluxo assuncenho, a presença espanhola foi sendo substituída pela luso-brasileira, passando portanto essa região a vincular-se, ainda que de modo inicialmente tênue, ao sudeste da América portuguesa. Em meados do século XIX, com a liberação da navegação brasileira pelo rio Paraguai, essa região voltou, de certo modo, a fazer parte do espaço platino. O presente trabalho busca evidenciar que, a despeito das notáveis mudanças induzidas pela livre navegação, esse último período de vinculação ao espaço platino constituiu, na verdade, uma espécie de “hiato”, no interior do processo mais longo representado pela vinculação com o mercado nacional brasileiro.
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MATO GROSSO/MATO GROSSO DO SUL: DIVISIONISMO E IDENTIDADES (UM BREVE ENSAIO) - PAULO ROBERTO CIMÓ QUEIROZ

No Sul do antigo Estado de Mato Grosso (correspondente, grosso modo, ao atual Mato Grosso do Sul) registram-se, desde fins do século XIX, reivindicações de autonomia em face das oligarquias ditas “nortistas”. Este trabalho analisa documentos dos divisionistas sulistas de meados da década de 1930 para sugerir que neles se esboça a construção de uma identidade especificamente sul-mato-grossense, como resposta à “identidade mato-grossense” elaborada pelos “nortistas”. Busca-se também mostrar que, tendo logrado ascender ao poder estadual, as elites sulistas praticamente abandonaram as idéias de divisão e de construção da “identidade sul-mato-grossense”. Critica-se, enfim, a retomada dessa construção no período seguinte à divisão do Estado, ocorrida em 1977.
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http://www.4shared.com/office/Ym4x4hRQ/MATO_GROSSO_MATO_GROSSO_DO_SUL.html

JOAQUIM MURTINHO, BANQUEIRO: NOTAS SOBRE A EXPERIÊNCIA DO BANCO RIO E MATO GROSSO (1891-1902) - PAULO ROBERTO CIMÓ QUEIROZ

O Banco Rio e Mato Grosso, fundado no Rio de Janeiro em 1891 com a participação de membros da família Murtinho (integrantes da elite política mato-grossense da época) e liquidado em 1902, foi a primeira instituição bancária a operar no antigo estado de Mato Grosso. Entretanto, ele tem sido lembrado pela historiografia de modo apenas incidental. Este trabalho, tendo como fontes documentos do próprio banco, busca recuperar sua trajetória e discutir suas vinculações com a economia e a política do antigo Mato Grosso, visando demonstrar a relevância de seu estudo sobretudo no que concerne ao tema das relações entre os bancos e o crescimento econômico regional.
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JOAQUIM_MURTINHO_BANQUEIRO__NO.html

Análise química da erva mate - Universidade de Caxias do Sul - UCS


Tem-se se observado que em todos os cantos da Terra, um acentuado pendor do homem pelas plantas cafeníferas. Não fugiram a dessa regra, os índios primitivos da parte meridional do nosso continente, que descobriram a nossa erva mate (Ilex Paraguayensis), pertencente ou grupo das Aquifoliácea, como os da parte setentrional do continente que descobriram essa propriedade estimulante no cacau, outros no guaraná, os médios – orientais no café, os extremos orientais no chá etc. Mas seus efeitos estimulantes não podem ser atribuídos apenas aos alcalóides da cafeína e da teobromina, mas sim das vitaminas, dos sais minerais e de outras mais famílias de substâncias que formam a erva mate. Nosso trabalho está disposto a esclarecer mais sobre estas substâncias, pelo fato de estarem em maior teor, e seus efeitos fisiológicos, sem deixar de lado a parte histórica, as origens e a parte de beneficiamento da planta.
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Analise_Quimica_da_Erva_Mate_-_.html

A luta pela terra nos sertões de Mato Grosso - Isabel Cristina Martins Guillen

O artigo estuda a luta pela terra no sul de Mato Grosso contra o domínio da Companhia Matte Larangeira, que detinha o controle sobre as terras ervateiras através de contratos de arrendamento com o governo estadual. Tal movimento social imprimiu feições próprias à história da região. Discutimos a trama miúda da vida política da fronteira e de alguns posseiros que lutaram judicialmente contra a Companhia, visando desfazer a classificação desses movimentos como atos de banditismo social.
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http://www.4shared.com/office/4lhdR-vx/A_luta_pela_terra_nos_sertes_d.html

quinta-feira, 29 de março de 2012

Erva Mate - O outro lado -A presença dos produtores independentes no antigo Sul de Mato Grosso - Laércio Cardoso de Jesus


No primeiro capítulo descrevem-se os ervais nativos da região e aborda-se a atuação da Companhia Mate Larangeira, virtual monopolista da exploração ervateira na região durante muitas décadas. Em seguida, a pesquisa enfatiza a presença dos produtores independentes na atividade ervateira entre 1870 a 1937, demonstrando como estes sujeitos da história tiveram participação ativa na economia ervateira do antigo Sul de Mato Grosso. No último capítulo, far-se-á uma análise do fortalecimento dos produtores independentes frente às oscilações do mercado, bem como o declínio vertiginoso das exportações. Dessa forma, a pesquisa traz uma abordagem referente as imposições do mercado ervateiro e as tentativas dos governos de reanimar o mercado, através da criação de órgãos, cujos objetivos, eram amparar a classe produtora de erva-mate.
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http://www.4shared.com/office/zi1iCAUt/Erva_Mate_-_O_outro_lado_-A_pr.html

quarta-feira, 28 de março de 2012

O trabalho de Sísifo: "A escravidão por dívida" na indústria extrativa da erva-mate (Mato Grosso, 1890-1945) - Isabel Cristina Martins Guillen

Para além de uma explicação que se apóie na racionalidade da reprodução do capital, este artigo objetiva discutir a persistência da escravidão por dívidas no Brasil republicano como o resultado de nossa cultura política que destitui o trabalhador rural de direitos sociais e não lhe reconhece o estatuto de cidadão. Ao analisar as formas de trabalho coercitivo, dominantes na indústria extrativa da erva-mate em Mato Grosso na primeira metade do século XX, pode-se perceber que a escravidão por dívida atua como uma estratégia de manutenção da mão-de-obra em condições de trabalho insalubres e que proporcionam péssimas condições de vida. Ao mesmo tempo, ao escolher analisar a história dos ervais sul mato-grossenses objetivou-se proporciona ao leitor a visibilidade para compreender a escravidão por dívidas em todo o país. -
Link para o artigo completo:
http://www.4shared.com/office/OHxpcfa9/A_escravido_por_dvida_na_indst.html

A PARTICIPAÇÃO DOS INDIOS KAIOWÁ E GUARANI COMO TRABALHADORES NOS ERVAIS DA COMPANHIA MATTE LARANGEIRA (1902-1952) -EVA MARIA LUIZ FERREIRA



Pesquisando o cotidiano nos ervais foi possível constatar que os indígenas fizeram parte do empreendimento ervateiro, com a sua especializada mão-de- obra, juntamente com paraguaios, argentinos e outros. Constatou-se que essa participação não atingiu da mesma forma todas as aldeias indígenas. Estabeleceu-se uma relação ao mesmo tempo de exploração e de troca, pois havia muitos produtos que interessavam diretamente aos índios. Em outro momento, o próprio o SPI passou a agenciar o trabalho dos índios para empreiteiros da erva e fazendeiros locais. O estudo identifica, ainda, que a participação indígena nesses eventos foi desapercebida pela produção historiográfica sobre esse período.
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segunda-feira, 26 de março de 2012

A grande empresa conhecida como Companhia Mate Laranjeira e a economia ervateira na bacia platina - 1882 -1949 - Paulo Roberto Cimó Queiroz



Nos anos posteriores ao final da guerra contra o Paraguai, a perspectiva de exploração dos ervais sul-mato-grossenses atraiu o interesse de diversas pessoas (cf. CORRÊA FILHO, 1925, p. 17). No entanto, a história da exploração ervateira no SMT, nas décadas subseqüentes, ficaria marcada pela presença de apenas uma grande empresa, cujas origens são situadas entre fins da década de 1870 e inícios da década seguinte: trata-se da empresa que, a despeito de haver assumido, ao longo do tempo, diferentes denominações, costuma ser designada como Companhia Mate Laranjeira (CML), designação essa derivada do nome do fundador do empreendimento, Tomás Laranjeira.
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http://www.4shared.com/office/R0idNcEw/A_Grande_empresa_conhecida_com.html?

ERVA MATE - SUA HISTÓRIA, SEUS ENCANTOS E DESENCANTOS - Humberto Antunes de Oliveira


Procuramos desenvolver uma pesquisa no sentido de expor de modo, ainda que superficial todo o período em que a extração da erva mate foi uma das maiores economias do país, passando pela criação da Companhia Mate Laranjeira, suas ações e reações, e a migração dos povos do sul, especialmente os gaúchos. Enfocamos ainda a produção ervateira dos pequenos produtores, sua união em Sindicato e depois em Cooperativas, a queda da importação do mate pela Argentina e quebra das cooperativas e de todo o sistema produtivo do mate no Mato Grosso. Abordamos ainda a construção da primeira indústria de mate solúvel do Brasil e sua contribuição para a economia da região sul do então Mato Grosso.
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Erva Mate - Seus encantos e desencantos.