quarta-feira, 8 de agosto de 2012

DOURADOS E A DEMOCRATIZAÇÃO DA TERRA: povoamento e colonização da Colônia Agrícola Municipal de Dourados - 1946/1956 (Maria Aparecida Carli)

A obra procura analisar aspectos considerados relevantes relacionados ao processo de colonização e povoamento da Colônia Agrícola Municipal de Dourados, no período de 1946-1956. A partir de pesquisa em acervos documentais existentes sobretudo nas cidades de Dourados, Ponta Porã e Itaporã, além de depoimentos colhidos de ex-colonos, a autora aborda assuntos ligados à implantação e delimitações das áreas destinadas aos colonos, às questões do processo migratório e às formas de organização e produção.
Sobre a autora:
Maria Aparecida Ferreira Carli é historiadora e professora de História com graduação e mestrado pela Universidade Federal da Grande Dourados, onde também trabalhou. No momento atua como docente na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e na Fundação Escola do Governo/MS.
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ARQUEOLOGIA PANTANEIRA: história e historiografia - 1875/2000 (Jorge Eremites Oliveira)

Estudo que aborda o desenvolvimento das pesquisas arqueológicas na região do Pantanal, a maior área úmida contínua do planeta; no qual o autor analisa a produção científica dos arqueólogos dentro do contexto histórico da época em que foi produzida. Apresenta um breve e crítico histórico sobre as pesquisas arqueológicas realizadas na região e faz uma avaliação historiográfica dos estudos arqueológicos, sempre com a preocupação de tratar da relação autor-obra-meio. Trata-se, portanto, de uma obra que estimula o debate científico.
Sobre o autor:
Jorge Eremites de Oliveira é licenciado em história pela UFMS, mestre e doutor em Arqueologia pela PUCRS. Desde 1996 é docente da UFMS campus de Dourados – atual UFGD. Atua na função de perito da Justiça Federal nas áreas de antropologia, arqueologia e história; publicou vários trabalhos no Brasil e no exterior e recebeu os prêmios “Marçal de Souza – Tupã I” (1999) e “Branislava Susnik” (2003).  É socioefetivo da Sociedade de Arqueologia Brasileira, da Associação Brasileira de Antropologia e da Associação Nacional de História e Society for American Archaeology.
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AQUIDAUANA: A BAIONETA, A TOGA E A UTOPIA, NOS ENTREMEIOS DE UMA PRETENSA REVOLUÇÃO (Eudes Fernando Leite)

O livro trata da repressão política em Aquidauana/MT – hoje Mato Grosso do Sul –, enfocando o Golpe militar de 1964 e seus desdobramentos. Traz análise da Repressão, da Justiça e da Utopia Comunista na cidade, cuja localização próxima à fronteira Brasil/ Paraguai refletiu nas questões do golpe num passado histórico. Para construção dessa interpretação, o autor lançou mão de fontes escritas e orais. O texto foi apresentado no formato de Dissertação de Mestrado ao programa de Pós-graduação em História e Sociedade da Unesp/Assis, no ano de 1994.
Sobre o autor:
Eudes Fernando Leite é natural de Aquidauana/MS. Graduado em História na UFMS (1991); possui mestrado (1994) e doutorado (2000) em História pela Unesp/ Assis. Ministrou aulas na UFMS campus de Corumbá (1993-2002) e atualmente é professor no curso de Licenciatura Plena em História da UFGD. Nesta instituição, integra o corpo docente do Programa de Pós-graduação em História e se dedica na pesquisa de história e cultura pantaneiras.
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terça-feira, 7 de agosto de 2012

TERRA INDÍGENA BURITI: perícia antropológica, arqueológica e história sobre uma terra terena na Serra de Maracaju, Mato Grosso do Sul

A obra consiste na publicação de um laudo judicial produzido em 2003, cuja execução foi determinada pela Justiça Federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O trabalho apresenta o resultado da primeira pesquisa realizada conjuntamente entre Jorge Eremites de Oliveira e Levi Marques Pereira, à época docentes da UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Neste estudo os autores concatenam procedimentos teórico-metodológicos comuns aos campos da antropologia sociocultural, arqueologia e história, com vistas ao esclarecimento de uma série de quesitos apresentados pelo Juízo e pelas partes envolvidas no litígio pela posse de terras na região serrana de Maracaju.
Sobre o autores:
Jorge Eremites de Oliveira é doutor em História (Arqueologia) pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com estágio de pós-doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional, UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Levi Marques Pereira é doutor em Ciências (Antropologia Social) pela USP – Universidade de São Paulo, com estágio de pós-doutorado em Antropologia Social pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas.
Ambos os autores são sul-mato-grossenses e professores da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados, onde no momento estão vinculados ao curso de graduação em Ciências Sociais e aos programas de pós-graduação em Antropologia e História. Juntos têm produzido e publicado vários estudos desde 2003. Fazem parte ainda do corpo de pesquisadores do ETNOLAB – Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Etno-história, também pertencente à UFGD.
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O BINÓCULO E A PENA: a construção da identidade mato-grossense sob a ótica virgiliana: 1920- 1940 (Gilmara Yoshihara Franco)

O célebre escritor Virgílio Corrêa Filho tornou-se, ao longo do século passado, referência obrigatória para os pesquisadores da história de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Sua vasta obra começou a ser escrita em um período marcado por intensas lutas pelo controle do poder político em Mato Grosso e constitui importante referencial para se compreender os laços de pertencimento que passaram a caracterizar a identidade mato-grossense. O livro tem por objetivo revelar características dessa construção identitária presente em trabalhos publicados pelo escritor entre os anos de 1920 e 1940.
Sobre a autora:
Gilmara Yoshihara Franco é licenciada em História pela Universidade Católica Dom Bosco (1998) e mestre em História pela Universidade Federal da Grande Dourados (2007). Entre os anos de 2003 a 2005 lecionou na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e atualmente é professora da rede pública de ensino deste estado.
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ÑANDE RU MARANGATU: laudo antropológico e histórico sobre uma terra kaiowa na fronteira do Brasil com o Paraguai, município de Antônio João, Mato Grosso do Sul (Jorge Eremites Oliveira; Levi Marques Pereira)

O livro é a publicação de um laudo antropológico e histórico sobre a terra reivindicada por uma comunidade Kaiowa que vive no distrito de Campestre, município sul-mato-grossense de Antônio João, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Naquela região, índios da etnia Kaiowa, fazendeiros e trabalhadores rurais disputam judicialmente a posse de uma área identificada pelo órgão indigenista oficial como a Terra Indígena Ñande Ru Marangatu. Por ser um estudo de natureza técnico-científica encomendado pela Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, a obra trata de um assunto bastante polêmico na atualidade, que tem despertado interesse de um público cada vez maior.
Sobre os autores:
Jorge Eremites de Oliveira, doutor em arqueologia pela Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e Levi Marques Pereira, doutor em antropologia pela Universidade de São Paulo – USP (2004), são sul-mato-grossenses de Corumbá e Dourados, respectivamente. Atuam como docentes e pesquisadores da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, instituição em que participam do curso de graduação em Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em História, linha de pesquisa História Indígena, e do Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Etno-história – ETNOLAB.
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TOMÉ, O APÓSTOLO DA AMÉRICA: índios e jesuítas em uma história de apropriações e ressignificações (Thiago Leandro Vieira Cavalcante)

Desde o início da conquista e colonização da América foi difundida a idéia de que o apóstolo Tomé teria vindo para o continente com o objetivo de pregar o evangelho aos indígenas. Ao que tudo indica o mito surgiu da junção entre um mito cristão e um mito indígena. Ao longo dos séculos XVI e XVII, com a chegada dos jesuítas, esse mito sofreu novas apropriações e ressignificações. Este trabalho analisa tais apropriações e ressiginificações, que foram cunhadas com a intenção de responder aos problemas específicos de cada momento histórico, e também se envereda para a discussão a respeito da racionalidade nativa.
Sobre o autor:
Thiago Leandro Vieira Cavalcante nasceu em Apucarana/ PR e cursou toda a educação básica em sua terra natal. Possui graduação em História na Universidade Estadual de Londrina e posssui mestrado em História pela Universidade Federal da Grande Dourados. Já atuou como docente na educação básica e superior. Atualmente desenvolve pesquisas na área de História Indígena, é servidor da UFGD e doutorando em História pela Unesp de Assis/ SP.
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VIAJERAS ENTRE DOS MUNDOS (Sara Beatriz Guardia - Ed. e Comp.)

En la obra "Viajeras entre dos mundos", encontramos una nueva forma de mirar la historia de las mujeres. Decenas de historiador@s han aunado esfuerzos para visibilizar las mujeres en la vida cotidiana, política, social y cultural através de su pensamiento y escrita, donde acusan la existencia de un público lector ávido por memorias de testigos oculares de realidades pretéritas. Además de lo que sus percepciones registran, hay también en sus relatos compilaciones de otras fuentes (primarias y secundarias), material lingüístico, iconográfico, cartográfico y elementos de la tradición oral que componen el conjunto de la obra que presentamos.
Sobre a editora e compiladora:
Sara Beatriz Guardia é da Universidad de San Martín de Porres, Perú.
Link para baixar a obra completa e gratuitamente: